Com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) do Distrito Federal, O 3º Festival Horizonte de Histórias reúne contações presenciais, rodas de conversas, oficinas e residência, além de ação formativa em escola pública.
O objetivo é fortalecer a contação de histórias, uma das atividades culturais mais antigas da humanidade e manter a tradição das narrativas em movimento, ativando o exercício lúdico da imaginação.
Esse projeto é executado pelo Instituto Cidade Céu de Arte, Educação e Cultura e tem apoio do grupo Paepalanthus.
De 22/01 a 11/02
Rodas de Conversa, no CRE do Núcleo Bandeirante:
11/03 – 9h: RODA DE CONVERSA 1 – NARRATIVAS ORAIS E USO DE RECURSOS PARA CONTAR HISTÓRIAS
11/03 – 15h: RODA DE CONVERSA 2 – LITERATURA NEGRO BRASILEIRA INFANTIL E JUVENIL
15/03 – 9h: RODA DE CONVERSA 3 – GESTO, PALAVRA E MEMÓRIA: PERFORMANCES NARRATIVAS
15/03 – 15h: RODA DE CONVERSA 4 – POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O CONTADOR DE HISTÓRIAS
Com GISLAYNE AVELAR MATOS.
De 04/03 a 08/03, das 14h às 17h
Sinopse:
Arte-Ofício do Contador de Histórias – Gyslaine Avelar
A residência artística abordará a arte e o ofício da contação de histórias, propondo uma reflexão sobre seu lugar e importância na atualidade. Unindo teoria e prática, em meio à expansão das tecnologias visuais, o foco será o uso da palavra como matéria-prima em um contexto de narração oral.
Sinopse:
Descolonizando o Olhar: Literatura Antirracista – Literatura Negro-brasileira do Encantamento Infantil e Juvenil: caminhos possíveis para repensar a literatura (On-line) – Por Kuisam de Oliveira
Historicamente, a literatura tem contribuído para manter as bases do racismo estrutural, através da invisibilidade negra nos livros destinados ao público infantil e juvenil. Por isso, é imprescindível uma literatura que promova a cura, destacando o lugar de honra que as pessoas negras merecem, reconhecendo o protagonismo da África como o Berço da Humanidade. A LINEBEIJU representa o território literário decolonial onde essa valorização se torna possível.
Suportes Plásticos para Narração Oral: O que são suportes plásticos? – Por Rose Costa
Além do livro, ao contar uma história, podemos utilizar diversos recursos e técnicas para tornar o momento mais atrativo e divertido. A escolha de uma narrativa interessante é fundamental para prender a atenção dos ouvintes, e o uso de recursos como tapetes, lenços, painéis, entre outros, potencializa a experiência de “contar histórias”, estimulando a curiosidade, enriquecendo a imaginação e promovendo habilidades sociais.
A Criança e a Poesia – Por Telma Braga
Direcionado a professores do ensino fundamental, sala de leitura, bibliotecários e interessados na mediação de poesia, este curso inicia com uma abordagem dos conceitos de poesia e sua distinção do poema. Os participantes exploram a importância emocional e artística da poesia, adaptando-a ao universo infantil e juvenil. A vivência prática da poesia é promovida através de estratégias facilitadoras, estimulando a criatividade e imaginação na leitura e produção de textos poéticos.
Confira no botão abaixo a programação completa do evento.
Apresentações para escolas públicas:
DEU RATO NA BIBLIOTECA (Raquel Gonçalves) – Racumim é um ratinho que convence a mãe Racutia que livros, biblioteca e o ato de ler são mágicos.
É MAIS QUE UM MITO, CORDEL OS DOIS CABRITOS (Letícia Mourão) – A história é um cordel musicalizado trazendo o poder da tolerância e gentileza.
Apresentações abertas ao público.
CEMI 1 Cruzeiro (entrada franca)
A LENDA DA COBRA E DO SAPO (Cristina Leite e Thaís Felizardo) – A amizade entre filhotes de Cobra e Sapo é repreendida pelos pais.
AÍ VEM O CROCODILO (Thaís Felizardo e Cristina Leite) – Crocodilo com fome tenta comer outros animais, mas, ao final, é ajudado por todos.
A FESTA NO CÉU (Claudinha Flor de Cacau) – Conto tradicional que procura explicar o porquê que as Tartarugas têm o casco composto por vários pedacinhos.
O SAPO QUE NÃO QUERIA SER PRÍNCIPE – E A MOÇA QUE NÃO ESTAVA NEM AÍ PARA PRÍNCIPES (Zé Regino/artista convidado) – Desconstrução do estereótipo de príncipes e o empoderamento feminino.
HISTÓRIAS QUE CABEM NA MALA (Alessandra Barros) – As histórias giram em torno de uma contadora apaixonada por livros e toda a magia que os cerca.
O SEGREDO BEM GUARDADO DO REI (Ana Solino) – Um Rei de um lugar bem distante tem um segredo tão bem guardado que só há uma pessoa no mundo que sabe.
O PAPAGAIO JACÓ (Carolina Braga) – É a história de um Papagaio que solta muitos puns.
CHAPÉUZINHO AMARELO E O LOBO VOLTOU (Cia. do Fio, com Luísa Toller e Tutti Mazzolini/grupo convidado) – Histórias de um Lobo bem diferente dos contos tradicionais infantis.
TÂMARA E TAMARINDO NA TERRA DAS COISAS E DAS PESSOAS DOCES (Cia. Cafundó) – O grupo mostra as diferenças e as misturas da vida e convida a pensar no risco de que a ideia de homogeneidade tem ao induzir o pensamento de que todos devem ser do mesmo jeito.
O VELHO E SUAS SABEDORIAS (Rêgo Júnior) – Um Jovem líder de uma aldeia africana, em decorrência de seu autoritarismo, vê-se em uma situação problemática a qual somente um Ancião poderá solucionar.
BOTÕES NA RUA (Karla Calasans) – A atriz e contadora mostra a poética cênica da busca pelo encantamento.
CEMI 1 Cruzeiro (entrada franca)
A HISTÓRIA DO MAGO MAGOADO (Filipe Lima, Briza Mattos e Mayara Moretto) – A fábula aborda aspectos da saúde mental infantil.
A MULHER DE MÃOS LUMINOSAS (Telma Braga) – A história de uma bela Mulher cujas mãos soltam raios de luz.
SOMOS O QUE SOMOS E NÃO CROMOSSOMOS (Lúcio Piatino/artista convidado) – Ator PCD passeia por momentos biográficos.
HISTÓRIA DE IMPROVISO (MC Madin/artista convidado) – MC monta narrativa construída ao vivo com ajuda da plateia.
RUMPELSTILTSKIN (Clarissa Portugal) Um Rei é convencido de que a filha de um Pai ganancioso consegue transformar feno em ouro.
O MACACO E O PAPAI DEUS (Bruna Ledo e Carolina Cidade) – Um Macaco prova mel pela primeira vez e parte em uma jornada para conseguir mais.
BONITA (Gisele Chiari) – A Bruxa tem um piquenique marcado com o Ogro, mas, no caminho, encontra com vários animais que sugerem que ela mude a aparência.
ELIZABETH TUDO PODE (Juliana Zancanaro/artista convidada) – Elizabeth é uma contadora das histórias de várias mulheres importantes do Brasil.
ALEMBRANÇAS DE UMBIGO (Lu Meireles) – Histórias contadas por uma raizeira cerratense.
ERA UMA VEZ… O AMOR E A ARTE TRANSFORMANDO SONHOS EM VIDA (LuShonda/artista convidada) – Drag Queen conta histórias de sua vida.
HISTÓRIAS INDÍGENAS (Grupo Moyrá da Tribo Kariri-Xocó/artistas convidados) – Dois indígenas contam histórias da tribo.
INSCRIÇÕES ENCERRADAS
De 04/03 a 08/03, das 14h às 17h
Gislayne Avelar Matos. Escritora e contadora de história. Mestra em educação na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Formadora de contadores e contadoras de histórias.
Requisitos: ser maior de 18 anos e ter alguma experiência na arte da contação.
OFICINAS
Curadora
Atriz, arte educadora e pedagoga. Graduada em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília (UnB) e graduada em Pedagogia pela Universidade Católica de Brasília (UCB). Atua como atriz profissional na cidade de Brasília desde 2004, participando de produções de teatro, cinema, contação de histórias e dublagem. Dedica-se também a atividade docente ministrando aulas de artes cênicas e história da arte desde 2013.
Curadora
Graduada em artes cênicas pela Faculdade Dulcina de Moraes, com especialização na mesma área. Mediadora de leitura e contadora de histórias há mais de 20 anos, tem atuação solo e com o grupo Catadores e Cantadores de Histórias. Participou como formadora em vários cursos e oficinas para contadores de histórias e mediadores de leitura em escolas particulares, por várias editoras e em diversos projetos.
curadora
Mineira de Buritis, mestra em educação, contadora de histórias, orgulhosamente professora, com experiência em cursos/oficinas de formação na área de contação/mediação de leitura e curadoria em eventos literários. Pesquisadora da ludicidade e temas afins, mas sempre aprendiz da arte de contar e de garimpar histórias. Chega a gostar mais do mundo das histórias do que das histórias do mundo. Já não sabe se contar histórias e ludicizar a vida é seu trabalho, sua missão ou seu lazer.